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quarta-feira, 1 de junho de 2016

Exu, o Mensageiro Divino

 Estava conversando com um amigo meu, Mirimon Arcalimon, a respeito do Orixá Exu e convidei-o para fazer uma postagem aqui sobre o Deus.
Espero que gostem.



Quem é Èsù?
Na mitologia Yorubá, Exu ou Èsù é o deus da fala, da Magia, da prosperidade, da sorte, do prazer, mensageiro dos deuses e também é o que assume a posição de deus trapaceiro ou brincalhão. É o mais humano dos deuses e tudo que existe.
É filho de Orunmilá e Yebíìrú(Alguns acreditam que seja filho de Yèmònjá, mas discordo disso). Èsù foi criado por Obatalá, mas somente enquanto corpo e “ideia”. Yebíìrú queria tanto ter um filho e importunava tanto Orunmilá, que este foi importunar Obatalá.
Depois de tanto insistir, Orunmilá e Yebíìrú se uniram e com essa união nasceu Èsù.  Ele nasceu com dentes, falando e pedindo comida. Primeiro, ele comeu as aves do céu, depois os animais da terra, depois as plantas árvores e pedras e, por fim, a própria mãe.
Orunmilá, desesperado, consultou seus oráculos, e viu que deveria fazer um feitiço com duzentos búzios e uma adaga de cristal. Ele o fez e, quando Èsù veio engoli-lo, Orunmilá encostou a faca de cristal nele e ele se partiu em duzentos pedaços.
Isso se repetiu nos nove mundos, quando finalmente Èsù ofereceu trégua. Ele vomitou tudo que tinha comido, em troca da promessa de poder comer um pouco da comida de cada divindade, bem como ser o que é alimentado primeiro.
Cada um desses pedaços dele se tornou uma qualidade diferente e cada coisa na natureza ou divindade é protegida/servida por uma qualidade de Èsù. Logo, o Deus come de tudo, menos óleo de palmiste, que ele odeia, por, segundo uma lenda, ter se queimado com o óleo.
Èsù é um deus extremamente hedonista. Ele se agrada no sexo, no beber, gosta de comer, rir, conversar, fumar entre outras atitudes que tragam prazer. Ele é cultuado no primeiro dia útil da semana, para que os trabalhos da semana sejam abençoados por sua força.
Èsù usa todas as cores, pois trabalha em todas as forças do universo. Ele é o senhor das estrelas e dos meteoritos. Sua  cabeça tem formato de lamina de faca, que é escondida por um gorro. Ele só tem cabelo em uma parte da cabeça, com o qual ele forma uma trança, que é o que ele usa para guardar sua faca. Em teoria, se você tirar o gorro dele, ele te dá um desejo.
Oferendas a Èsù podem ser: Charutos, cigarros e baseados em geral, búzios, doces, bolo, padè, sangue de quaisquer animais(aliás, uma parte do sacrifício feito a qualquer Òrísá vai pra ele, automaticamente, por ele ser Aquele que come de Tudo e Todos e pela utilização da Faca em sacrifícios), cachaça, cerveja, vinho, milho assado, frutos de dendê, azeite de dendê, brinquedos, pedras de amolar, frutas, dinheiro, entre outras coisas.
O padè de Èsù, mediante o que eu aprendi, é feito misturando cachaça à farinha de milho e mexendo até que deixe de empelotar. Acrescenta-se pimenta dedo de moça picada e deixa-se numa encruzilhada em X, sobre folhas de mamona ou bananeira.
Suas saudações são “Laroye Èsù!” ou “Èsù é Mojubá, Laroye!” e seus principais instrumentos são o Ogò (um porrete um formato fálico que representa a fertilidade) a Àdó (cabaça), o Obè (um tipo de faca) e o Òkòtó (espécie de concha que simboliza o infinito e a eternidade).

Alguns mitos de Èsù
Èsù trapaceia contra Obatalá
Durante a criação, Orunmilá recomendou que Obatalá desse as comidas para Èsù, pois até os deuses devem honrá-lo. Obatalá, sendo quem é, ignorou os avisos e seguiu a criação. Ofendido, Èsù começou a fazer Obatalá sentir muita sede, tanta sede que ele parou e bebeu vinho de palma.
Mas a sede era tanta que Obatalá caiu bêbado. Então, seu irmão, Oduduwa, completou a criação. Mais tarde, quando Obatalá acordou, começou a fazer os humanos, mas ainda estava muito bêbado, e começou a fazer pessoas deformadas e deficientes.
Voltando à sobriedade e vendo aquelas pessoas todas mal formadas, Obatalá ficou transtornado. Elas, certamente, teriam problemas para viver entre as pessoas normais. Então Obatalá deu a ordem para que as pessoas saudáveis ajudassem os deficientes a ter uma vida digna. Maltratar um deficientes é uma ofensa a Obatalá.
Èsù põe um reino todo em guerra
Um dia, uma rainha precisou dos favores de Èsù, pedindo, porém, sem dar o sacrifício que prometeu. Então seu marido começou a trata-la friamente. Ela, novamente pediu a ajuda de Èsù, que disse que iria ajuda-la, desde que ela trouxesse alguns pelos da barba dele.
Ela se retirou e Èsù correu até o rei, dizendo para que ele se alarmasse, pois sua esposa queria mata-lo. De noite, o rei fingiu dormir, enquanto a rainha ia, com uma faca, tirar os pelos de sua barba. O rei pensou que sua esposa ia mata-lo e começou a lutar com ela.
O filho deles chegou, com seu exército e, achando que o pai e a mãe estavam se matando, começou a tentar separar os dois. O rei achava que seu filho tinha conspirado com a mãe, enquanto a rainha também achava o mesmo, e os três se atacaram numa imensa briga.
O exército também atacou, uma parte tentando salvar o príncipe, outra o rei e outra a  rainha. Em poucos minutos, todos estavam se matando, num completo caos.
Èsù salva Òsún
Um dia, Osogbo, a cidade onde reinava Òsún, foi tomada por Jàgún, o senhor de todas as armas. Ele mandou prendê-la e ia executá-la, dali a alguns dias. Ela passou o tempo todo chorando muito e temendo pela própria vida.
Então Èsù, que passava por ali, ouvi Òsún chorar e ofereceu ajuda. Ele deu a ela um preparado mágico para beber. Mas, de imediato, não apresentou nenhum efeito. Porém, quando os soldados de Jàgún iam vir matar Òsún, ela virou uma pomba devido à poção e voou, fugindo.
Tempos depois, ela voltou com outro exército e retomou Osogbo. E em troca ela instituiu o culto de Èsù em sua cidade e ele passou a morar em sua corte. Esse Èsù é Òrò, que guarda e acompanha Òsún até hoje.

Algumas das inúmeras qualidades de Èsù
Òdàrá: O bondoso, o belo.
Oba Suru: O senhor da paciência.
Àlájè: Senhor da prosperidade.
Irawo Koda: A primeira estrela.
Oniboje Olorun: O Guardião da casa de Olorun.
Àláàfiá: Senhor da satisfação pessoal e das coisas boas.
Àgbá: Ancestral, o mais velho de todos.
Oba Bàbá Èsù: Aquele que é o principal, líder de todos.
Òrò: Acompanha Òsún é vaidoso e se enfeita com joias.
Àláketu: Acompanha Òsóòsí, e teria sido rei em Ketu despois do mesmo.
L’Obè: Senhor da faca e do corte.
L’Onan: Senhor dos caminhos.
Ìná: Senhor do fogo.
Oduso: Guardião dos Òdú.
Òsíjè: O mensageiro dos deuses.
L’Èbó: Senhor das oferendas, que come uma parte da comida de todos os outros deuses.
Òkòtò: O infinito, representado pela concha do Ìgbín.
Elegbàrá: Senhor da magia.
Bàrá: Senhor do corpo.
Sìgìdí ou Sùgùdú: Senhor dos pesadelos.
Tìrìrí: Senhor da comédia, acompanhante de Ògún.
Ònan: O guardião das portas e das porteiras, acompanhante de Òyá e Ògún.
Ìgbá Ketá: senhor da “terceira cabaça”, que teria, também, três cabeças.
Tòpá: Acompanhante de Òsányín, que sabe o uso de todas as folhas, mas nunca sai do lado de seu mestre, tendo um só olho, uma só mão, uma só perna, sendo mudo e surdo de uma das orelhas.
Yangì: Senhor da laterita vermelha (tipo de terra), esteve presente e também foi responsável pela criação.
Abaile: Que leva as oferendas feitas ao deus ao qual se destinam.
Afrá: Anda com Omolu e ajuda na cura de doenças.
Agbanuke: Guardião dos templos, que cega quem tentar vilipendiá-los.
Akeru: Aquele que leva e traz as coisas.
Agongo Ogo: Outro guardião, que mata os que intentam contra aquilo que está sob sua proteção enforcando o criminoso em questão.
Alá Ìlé: É o título de prestígio de Èsù. Esse Èsù é velho e é um grande adivinho.
Alá Lu Bànsé: Senhor do destino.
Laroyie Akokelebiyu: Faz brincadeiras de mal gosto, é revoltado  e quando se desagrada de alguém, se dedica a destruir a pessoa como puder.
Awo Bará: Adivinho, protetor do Babalawo, e de seu pai, Orunmilá.

Alguns livros que contém informações sobre Èsù
Notas sobre o culto dos Orixás e Voduns, na Bahia de todos os santos, no Brasil e na antiga Costa dos Escravos, na África.- Pierre Verger
Exú e a Ordem do Universo.-Síkírù Sàlámì e Ìyákèmi Ribeiro

sexta-feira, 4 de março de 2016

Resenha do livro O Alento do Dragão – Práticas de Magia Dragônica + Entrevista com os Autores

  Enquanto no exterior e em outros países temos diversos livros que tratam dos mais diversos e complicados assuntos a respeito de Magia e Bruxaria, aqui no Brasil temos poucos  livros diferenciados sobre os assuntos, sejam traduzidos de outra língua ou, muito menos, escrita por Bruxos e Magicistas Brasileiros. Felizmente essa realidade está mudando aos poucos e um exemplo disso é o livro O Alento do Dragão – Práticas de Magia Dragônica, por Dragony Scatha e Morgana Luna Boanna.
  Quando fiquei sabendo deste livro ele ainda nem tinha sido publicado, mas os autores estavam divulgando eles em diversos sites e redes sociais. Como eu tinha pouco interesse com Magia Dracônica (ou Dragônica, como os autores defendem) eu preferi esperar um pouco para poder comprar o Livro, mesmo estando apaixonado pela belíssima Capa desde a primeira vez que vi.
  Foi então que um dia eu fui recebendo sinais e presenças de um Dragão e iniciei meus contatos, o que resultou na compra e leitura do livro.
  Li o livro em um dia e duas noites, e logo me apaixonei e cá estou eu trazendo minha visão do que eu achei.




  O Livro inicia com palavras dos Autores declarando que tudo que foi relato ali faz parte da experiência pessoal deles, e inclusive dizem que não importa com quantos praticantes de Magia dos Dragões vocês forem contatar, cada um terá experiências e Verdades pessoais diferentes das outras. Só de ler essa introdução já fiquei bem animado com o livro, até porque acho que este tipo de informação tem que ser dada no início de todo e qualquer livro a respeito de Magia e Espiritualidade, o que, infelizmente, não acontece, passando a muitos praticantes iniciantes a informação de que apenas ali está escrito a Verdade Absoluta.
  A Seguir temos explicações dos mesmos a respeito do “Alento do Dragão”, o Sopro sagrado desses seres, e explicações históricas e místicas a respeito de Quem São os Dragões, como Eles se organizam, código de ética, um assunto um tanto quanto polêmico entre muitos praticantes, e a visão deles sobre os termos “Dragôniano” ou “Dracônico”.
  O Livro contém desde rituais para estabelecer contato, meditações e rituais extremamente profundos para o contato e entendimento destes seres tão complexos e maravilhosos!
  Tenho também que dizer que apenas a leitura desse livro, principalmente em partes ritualísticas onde tínhamos invocações, me trouxe experiências e vibrações extremamente fortes (ao ler a invocação do Ritual de Contato com os Dragões, minha pele se arrepiou toda e senti diversas energias voando, cavalgando e serpenteando ao meu redor, inclusive a do Dragão ao qual eu já estava tendo um contato).
  Tenho certeza que durante meu Caminhar Mágiko com os Dragões eu irei fazer as diversas práticas que os Autores colocam no livro.

  Super recomendo este livro a todos aqueles que desejarem contatar os Dragões ou que tenham apenas uma fagulha de curiosidade, da menor que seja, em relação a estes seres ou também quem desejar conhecer outras formas de Magia que vão além do conhecimento básico transmitido na maioria dos livros que encontramos disponíveis.
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    Com a ajuda de alguns amigos, resolvi organizar uma lista de perguntas para os Autores e consegui fazer uma entrevista bem gostosa com eles.
  Depois de semanas conseguimos finalmente reunirmos-nos virtualmente na data e hora que marcamos e logo de cara os dois, extremamente simpáticos, me dão Boa Noite e agradecem pelo convite, e então iniciamos as perguntas:
  
Pergunta: Como vocês conheceram e iniciaram o Caminho de vocês dentro da Bruxaria?
  Dragony: O primeiro momento em que entrei em contato com a Bruxaria, foi através de uma amiga que era praticante e ela me emprestou o livro: Bruxaria - Teoria e Prática da autora Ly de Angeles. A forma poética dela descrever a Bruxaria me tocou. Algo ressoou em mim e foi amor à primeira vista, um reencontro.
  Morgana: Eu ganhei o livro "A verdade sobre a bruxaria moderna" (Scott Cunninghan) de presente de um colega de faculdade e me senti chamada e comecei uma busca pela Deusa.

  P: De onde veio o interesse sobre a Magia dos Dragões? Como foram seus primeiros contatos?
  D: O meu contato com os dragões começou de forma tímida, porque eu ainda não era bruxo, era espirita kardecista e a conexão com o primeiro dragão foi de forma involuntária, ele simplesmente surgiu. Fiquei assustado, mas fascinado com aquele ser, com aquela energia. Quando me voltei ao Paganismo e encontrei uma simbologia diferente para os dragões foi que me senti á vontade e retomei aquele primeiro contato, que foi se estabelecendo e aprofundando com á pratica.
  M: Sempre gostei de dragões, tanto que minha primeira tatuagem foi um dragão. Tiamat foi uma Deusa que entrou na minha vida há seis anos quando comecei a trabalhar com ela na TDB (Tradição Diânica do Brasil). Meus primeiros contatos foram meio complicados, pois não conseguia contato nenhum, mas com o tempo, e com insistência, nosso vinculo foi se formando.

  P: Segundo a experiência de vocês, como foi à criação do(s) Mundo(s) segundo os Dragões?
  M: Como o foco principal do nosso trabalho é Tiamat e Apsu utilizamos como base de trabalho o mito de criação dos mundos segundo o Enuma Elish.
  D: O Enuma Elish é o mito de criação babilônico, foi descoberto em forma de tábuas de argila nas ruínas da Biblioteca de Assurbaníbal em Nínive (Iraque). Acrescenta Dragony.
 Outra forma que utilizamos dentro do nosso trabalho é a Cosmologia das Runas do Dragão, canalizadas pelo Isedon Goldwing. Elas descrevem a formação dos mundos na dança entre as energias de Caos e Ordem. Tivemos o prazer e a honra de após criar e vivenciar o material presente no livro, conversarmos com o Isedon, mandamos o material pra ele. O retorno foi positivo, ele gostou muito do que criamos e deu o aval dele para utilizarmos no livro. Algumas frases utilizadas no trabalho das tríades são inspiradas em nossas longas conversas, e o prefacio do livro ele que escreveu.
 E para completar, Morgana nos dá uma citação do Enuma Elish:
"Quando no alto não se nomeava o céu,
E em baixo a terra não tinha nome,
Do oceano primordial (Apsu), seu pai;
E da tumultuosa Tiamat, a mãe de todos,
Suas águas se fundiam numa,
E nenhum campo estava formado, nem pântanos eram vistos;
Quando nenhum dos deuses tinha sido chamado à existência..."

  P: Quem são os Dragões da Ordem e do Caos e como Eles influenciaram no desenvolvimento da criação do Livro?
  D: Na verdade nem só os Dragões da Ordem e do Caos influenciaram, mas muitos tipos/clãs. Os dragões da Ordem e do Caos são grandes criadores e trabalham juntas as energias de construção e destruição para a criação e equilíbrio do Todo.
  Mas como já citamos no nosso trabalho, não utilizamos de forma excessiva esta divisão de clãs. Buscamos ir além dela.
  Dentro de nossa percepção os Dragões utilizam esta divisão para facilitar o nosso entendimento a respeito deles, para que nossa mente possa captar as faixas vibracionais em que eles trabalham e como a sociedade deles funciona.
  Esta divisão simplória que muitas vezes é utilizada: Dragões Vermelhos são do elemento fogo, Azuis da água... Na maioria das vezes não condiz com a realidade da energia do Dragão.
  Muitas vezes a forma que “captamos” e percebemos um Dragão, é a forma que dentro de nossas capacidades conseguimos entender aquela energia. Dragões podem assumir muitas formas, cores e tamanhos, perceber como eles realmente são é uma questão de pratica, confiança mútua e afinidade.
  M: Eu trabalho mais com os Dragões do Caos, enquanto o Dragony prefere trabalhar com os da Ordem.
E Dragony já nos dá uma informação maravilhosa para quem gostou do livro: Temos um trabalho com os dragões da ordem e o masculino sagrado, e os do caos e o feminino sagrado, estará no próximo livro.

  P: O que os levou a trazer um pouco dos seus conhecimentos sobre os Dragões para o público através da escrita do Livro? (Pergunta da Sol Ley Tánc, escritora do Blog Mistérios dos Deuses).
  D: Quando começamos a Página Alento do Dragão, a nossa ideia era criar um espaço onde os praticantes de Magia Dragônica trocassem experiências, já que como todos sabem, informações sérias sobre este tipo de pratica são difíceis de encontrar.
  Não tínhamos em mente que as Divindades Dragônicas cobrariam que como instrumentos deles, escrevêssemos um livro, criássemos um sistema de workshops, cursos e um trabalho que tende a crescer e se expandir cada vez mais. Um verdadeiro sistema mágico de trabalho com dragões, algo que já fazíamos há anos e agora aos poucos estamos disponibilizando em nossos cursos, rituais e através dos livros. Saindo de dentro de nossas "cavernas" e compartilhando um pouco dos nossos tesouros.
  Confesso que escrever estas páginas retiradas dos nossos Livros das Sombras, tornar nossas experiências algo público não foi uma tarefa fácil. Nem pra mim, nem para Morgana. Mas aqui estamos.

  P: Como foram suas experiências com este trabalho? (Pergunta pela Sol).
  M: As experiências são de profunda transformação, trocar de pele, alçar voos mais altos.
  Uma vez antes de lançar o livro o Dragony falou sobre o nosso trabalho no ask o que seria o livro, explica bem a nossa experiência e o que queríamos e queremos passar:
"O nosso trabalho expresso através do livro, não entregará formulas prontas, nem tabelas sem fim. Ele é prático, vai fazer com a pessoa pense, medite, reflita e passe por uma transformação interna, e para muitos até mesmo externa. E no final o que você terá em mãos é a sua forma de se conectar, a sua forma de praticar. A sua maneira de expressar a sua essência no mundo de forma honesta através da Magia Dragônica. E o mérito será apenas seu. Nossa jornada compartilhada em cada linha do livro é apenas um espelho onde o praticante se olhará, uma porta, um limiar. A profundidade de qualquer tipo de ensinamento depende sempre do nível que o praticante deseja explorar ou tem capacidades de alcançar."
  D: Transformador, assustador e revolucionário. Não acredito que seja possível fazer um trabalho profundo com os dragões sem se despir completamente, sem se transformar de forma radical.
  Encontrar a maneira de expressar a sua essência no mundo de forma honesta através da Magia Dragônica. Honesta, um reflexo de como você pensa e age no mundo.
  Conforme fomos conversando sobre essas questões, entramos no tema Autoconhecimento, e deixo aqui parte das reflexões:
  D: Sobre o autoconhecimento, infelizmente no nosso meio pagão o que mais impera é o que muitos chamam de Magia Coca-Cola, Magia Fast Food, ou como eu e Morgana brincamos, a Magia Miojo. As pessoas querem formulas prontas, como se o material fosse escrito pela Ana Maria Braga em um livro de receitas. Não é esta a nossa proposta. Nossa ideia é: você se transforma primeiro antes de querer moldar o mundo. Não estamos reinventando a roda, muitas pessoas pensam da mesma forma, e ao mesmo tempo, muitos se esqueceram deste fundamento básico.
Quer fazer um feitiço de amor? Antes descubra porque você esta sem amor para necessitar fazer um feitiço para isto.
Quer um ritual para emprego? Antes descubra porque você esta desempregado.
O problema é que as pessoas querem moldar a realidade de acordo com a vontade, mas qual realidade? E usando qual vontade?
Esta é a essência do nosso trabalho com Dragões. E é um caminho difícil, reflexivo e transformador.

  P: O que vocês acham de mitos e histórias que tratam dos Dragões como seres malignos e até mesmo demônios?
  M: Alguns mitos e historias tratam dos dragões como seres malignos e até mesmo demônios uma vez que a energia dos dragões é de potencializar, nas mitologias dragões potencializam sentimentos bem humanos como ganância e luxuria. E muitas vezes as pessoas não lidam de forma saudável com estas energias, com se olhar no espelho. Acreditamos também que muitas vezes a energia do dragão é interpretada dentro da percepção daquela cultura, ou pessoas que canalizam a respeito deles. Um exemplo é aquilo que o Dragony contou do primeiro contato dele como espírita kardecista, onde ele se assustou com a energia, porque dentro do conceito dele, o dragão era o mal. O mesmo dragão hoje é um companheiro dele, ou seja, a percepção dele é que moldou a “bondade” ou “maldade” do dragão. Claro que nem todo dragão é flor que se cheire. rsrsrs
  D: Não é mesmo, rs. Nem todo dragão é flor, pelo contrario, alguns fazem jus a fama de devoradores de virgens e donzelas, acumuladores de tesouros. rsrssr
   E deixo aqui uma parte do Alento do Dragão:
"Dragões são potencializadores poderosos, e você irá atrair Dragões compatíveis que vão potencializar quem você é e as características que você aspira desenvolver. Sejam estas características quais forem. E porque eles fazem isto? Porque trabalhar com Dragões é se olhar no espelho é estar preparado para trocar de pele e se expressar no mundo de forma honesta.
Se olhe no espelho e faça uma analise real de quem você é e de quem você aspira ser. E saiba que é isto que você vai alcançar. E nisto que você vai vibrar, e isto que vai atrair”.

  P: O que o contato com os Dragões mudou na vida de vocês? Eles tiveram influência nas pessoas que vocês são hoje?
  D: Mudou tudo. Claro que as mudanças não vieram apenas do trabalho com os dragões, mas também do nosso processo iniciático dentro da Tradição Diânica do Brasil e dos ensinamentos da nossa inciadora Mavesper Cy Ceridwen. É uma grande jornada conjunta e muitos fatores contribuíram.
  Os dragões norteiam nossas vidas de forma profunda, nosso casamento aconteceu com as bênçãos deles e de Tiamat e Apsu e todo o nosso processo de Gnose recebe o "peso" da presença deles.
  M: Mudou tudo, mas não dá pra dizer que foi só o trabalho com os dragões, pois no sacerdócio da Tradição Diânica do Brasil temos uma serie de praticas que possibilitaram essas mudanças.

  P: Sobre o número de pessoas se interessando pela Magia Dragônica que vem crescendo nos últimos anos, vocês acreditam ser influência dos Dragões ou da Mídia? (Pergunta por Bruno Gomes Ferreira)
  M: Os dragões querem sair da obscuridade e que seus praticantes façam o mesmo, como diria o personagem Lestat nos livros da Anne Rice: Come out, come out wherever you are!
  D: E complementando o que a Morgana disse, é a lei dos ciclos. Há muito tempo a Magia Dragônica foi colocada como algo que não era acessível a todo mundo. E muitas ideias de praticantes antigos, hoje estão sendo desfeitas por pessoas que decidiram sair das "sombras da caverna" para falar a respeito e desmistificar muitos conceitos que durante anos dificultaram o acesso.

  P: Os dragões são bastante rígidos quanto ao conhecimento, além de muito sigilosos, cautelosos, éticos e coerentes quanto a Magia. O que eles pensam a respeito do mundo atual, das tecnologias especificamente? Algum dragão mais próximo a vocês já comentou a respeito? Se Sim, o que disseram? (Sol).
  D: Sobre a rigidez, isto depende muito de dragão para dragão e de praticante para praticante, e se os dragões querem ou não compartilhar o conhecimento deles.
  M: Os dragões são bem diversificados e assim como os Deuses eles usam diversas ferramentas para se comunicar conosco, o que inclui as nossas tecnologias.
  
  P: Sei que a Morgana trabalha com divindades Brasileiras. Como podemos ligar a nossa Cultura aos Dragões?
  M: Dentre os Deuses Brasileiros temos muitas Deusas Serpentes e inclusive Deusas como Paranka, que utilizamos no livro (é a 11 Lua Dragônica, O Festim de Fogo), e MBoitata, são muito relacionadas aos Dragões pelo seu caráter empoderador e transformador. As pessoas precisam desconstruir a imagem de que o dragão é apenas aquele ser apresentados nas gravuras medievais ocidentais ou orientais.
Um exemplo para expandir a mente é que dentro do nosso trabalho as Serpentes, Carpas e Libélulas são correspondentes vibracionais no nosso plano da energia dragônica. Em nosso segundo livro, abordaremos este assunto através do trabalho com estes três caminhos para aprofundar a conexão com os dragões.

  Quero agradecer do fundo do meu coração pelo material fantástico que o Dragony e a Morgana produziram e por ter dado um pouco do seu tempo para fazermos essa entrevista e desejo a ambos muito amor e magia em suas vidas.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Calendário Lunar 2016


  Eu sei que estão quase dois meses atrasado mas terminei de fazer o calendário Lunar marcando as fases da Lua do ano inteiro e compartilho com vocês.


JANEIRO
01/01 - Lua Minguante
09/01 - Lua Negra
12/01 - Lua Nova
18/01 - Lua Crescente
24/01 - Lua Cheia
31/01 - Lua Minguante

FEVEREIRO
07/02 - Lua Negra
10/02 - Lua Nova
15/02 - Lua Crescente
22/02 - Lua Cheia

MARÇO
01/03 - Lua Minguante
08/03 - Lua Negra
11/03 - Lua Nova
16/03 - Lua Crescente
23/03 - Lua Cheia
30/03 - Lua Minguante

ABRIL
06/04 - Lua Negra
09/04 - Lua Nova
15/04 - Lua Crescente
22/04 - Lua Cheia
29/04 - Lua Minguante

MAIO
05/05 - Lua Negra
08/05 - Lua Nova
14/05 - Lua Crescente
21/05 - Lua Cheia
28/05 - Lua Minguante

JUNHO
04/06 - Lua Negra
07/06 - Lua Nova
13/06 - Lua Crescente
20/06 - Lua Cheia
26/06 - Lua Minguante

JULHO
03/07 - Lua Negra
06/07 - Lua Nova
12/07 - Lua Crescente
19/07 - Lua Cheia
25/07 - Lua Minguante

AGOSTO
02/08 - Lua Negra
05/08 - Lua Nova
11/08 - Lua Crescente
18/08 - Lua Cheia
24/08 - Lua Minguante

SETEMBRO
01/09 - Lua Negra
04/09 - Lua Nova
10/09 - Lua Crescente
17/09 - Lua Cheia
23/09 - Lua Minguante
30/09 - Lua Negra

OUTUBRO
05/10 - Lua Nova
09/10 - Lua Crescente
16/10 - Lua Cheia
22/10 - Lua Minguante
29/10 - Lua Negra

NOVEMBRO
04/11 - Lua Nova
08/11 - Lua Crescente
15/11 - Lua Cheia
21/11 - Lua Minguante
28/11 - Lua Negra

DEZEMBRO
03/12 - Lua Nova
07/12 - Lua Crescente
14/12 - Lua Cheia
20/12 - Lua Minguante
27/12 - Lua Negra

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Lista de Recomendações - Filmes, Séries e Livros (Ficção)

   Deuses, Espíritos, Seres e até as próprias Bruxas inspiram muito a mídia literária e cinematográfica a criarem conteúdo baseado em suas próprias verdades. Deixo para vocês um pouco do que assisti, li e peguei sugestões de amigos e consegui ver uma centelha de estudos da nossa realidade Mágicka.

  Filmes:

  1. Jovens Bruxas (1996)
  2. Da Magia à Sedução (1998)
  3. Abracadabra (1993)
  4. As Brumas de Avalon (2001)
  5. A Bela e a Fera (Francês, 2014)
  6. Como Treinar seu Dragão (2010)
  7. As Bruxas de Eastwick  (1987)
  8. Malévola (2014)


  Séries:

  1. American Horror Story: Coven (Terceira Temporada)
  2. Penny Dreadful
  3. Salem
  4. Witches of East End


  Livros:

  1. Série As Brumas de Avalon (Marion Z. Bradley)
  2. Série Circulo (Mats S. e Sara B. Elfgren)
  3. Trilogia Deuses de Dois Mundos (PJ Pereira)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

História da Bruxaria e as origens da Wicca

  Deixo agora para vocês um texto curto comentando a MINHA visão a respeito do que acredito baseado em minhas práticas e estudos a respeito da história da Arte.
  Este texto foi tirado do meu Livro das Sombras, sendo um texto sagrado em meu Grimório. Espero que ele abra a curiosidade para quem está estudando a Bruxaria mas nunca foi atrás de suas origens, o estudo e contato com outros praticantes é de extrema importância para criarmos nossa verdade, mas sempre é OBRIGATÓRIO o respeito em relação a visão de cada um. 




   A Bruxaria é um fenômeno Mágico-Religioso que se encontra em diversas culturas, crenças e práticas ao redor do mundo e em diversas épocas, com nomes e definições diferentes, podendo ser tradicional ou moderna.
  A Bruxaria pode ser uma religião ou um ofício, mas ambos têm que ter ligação com o molde de energias com o poder da vontade. Ela pode ser pagã, cristã ou, como já foi dito, não depender de nenhuma religião ou época.
  Uma forma muito conhecida de Bruxaria moderna num contexto religioso é a Wicca que foi criada por Gerald Gardner em torno dos anos 1950. Mesmo sendo algo criado por ele, seus elementos vem de outras épocas e práticas, inclusive seu nome.
  Durante as épocas inquisitórias as Bruxas e Bruxos não podiam se quer serem ouvidos falando o termo “Witchcraft”, então eles criaram diversos nomes alternativos para “isso”, como Craft (Arte) e Path (Caminho), e um outro nome foi a “Wicca”, que ficou um nome popular para a bruxaria moderna. O nome vêm do termo anglo-saxão “Wicce”, a possível origem da palavra “Witch”, que significa “O Sábio”.
  Com os meus estudos eu acredito que a Wicca tenha uma grande influencia da Stregoneria, a Bruxaria Tradicional Italiana, junto com crenças históricas de diversos povos, principalmente os Celtas e os Gregos, comumente com a crença de ter dois seres criadores de tudo, sendo uma religião Duoteísta e Neopagã.

   Minhas práticas são neopagãs e politeístas, ou seja, prático a Bruxaria Moderna e tenho a crença em diversos Deuses e Seres, fazendo disso uma Religião e um Ofício. 

  Para quem deseja estudar mais a fundo as origens da Bruxaria, recomendo pesquisar sobre as diversas formas de Bruxaria ao redor do mundo (Tradicionais e Modernas), as origens dos mitos e Deuses de cada panteão, a palavra Paganismo, e os diversos povos que não existem mais. 

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Lista de Recomendações - Videos, Blogs, Facebook e Livros




É muito difícil sabermos quando algo é confiável e verdadeiro dentro da Bruxaria quando estamos iniciando, e por isso resolvi criar uma lista de recomendações com Blogs, Livros, Canais no Youtube e Páginas no Facebook que eu gosto... Conforme for, eu vou atualizando a lista.

Canais no Youtube:

  1. Espiral das Bacantes 
  2. Videos Antigos Lua e Pan
  3. Caldeirão de Circe
  4. Instituto Mãe Terra
  5. Tradição Caminhos das Sombras
  6. Caverna da Bruxa


Blogs:

  1. Mistério dos Deuses
  2. Uma Bruxa como Eu... (Meu Livro das Sombras)
  3. Oficina das Bruxas
  4. Mahou Tatsu Ryu
  5. Sono de Endimião
  6. Bosque dos Deuses


Páginas no Facebook:

  1. Brasilidades Pagãs (Mitologia Brasileira)
  2. Espiral das Bacantes
  3. Instituto Mãe Terra
  4. Bruxaria Hipster


Livros

  1. O Poder da Bruxa, Laurie Cabot
  2. A Dança Cósmica das Feiticeiras, Starhawk 
  3. Bruxaria - Teoria e Prática, Ly de Angeles 
  4. Guia Essencial da Bruxa Solitária, Scott Cunningham 
  5. Aradia - O Evangelho das Bruxas, Charles G. Leland
  6. O Alento do Dragão - Práticas de Magia Dragônica, Dragony Scatha e Morgana Luna Boanna
  7. O Livro de Feitiços e Encantos de Laurie Cabot, Laurie Cabot

sábado, 30 de janeiro de 2016

FESTIVAL DE DOZE DIAS PARA HADES



Introdução e agradecimentos
  Tive a ideia deste festival com base numa festa de doze dias para Dionísio que é feito durante o mês de Dezembro para o Mesmo e numa informação pega do Wikipédia, onde é dito que, em Roma, durante o mês de Fevereiro eram feitos doze noites de sacrifícios para Plutão.
  Com base nesta informação, resolvi que o festival será feito durante o mês de Fevereiro a partir do dia primeiro, terminando no dia doze, sendo todos os rituais, à noite.
  O intuito dos rituais é honrar Hades com seus diversos epítetos, terminando com um Ritual onde Ele é honrado por completo, para que não esquecermos que Ele é um Deus só, com infinitas faces.
  A estrutura ritualística é inspirada nos moldes Gregos que podem ser encontradas no site do Reconstrucionismo Helênico, com algumas mudanças feitas por mim, adaptando para a Bruxaria Moderna, e alguns gestos e ações durante os ritos em informações que peguei no site Theoi e todos os Hinos, com exceção do último, que foi traduzido pelo Zagreus Lukius Lvnae, foram todos criados por mim.
  E por fim, quero agradecer ao Zagreus Lukius Lvnae, Hekátos Grecus e a Livean Leusikhiegu pela ajuda que eles me deram e que foram necessárias para a criação deste material, e, claro, quero agradecer ao próprio Hades.
  Khaire!
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Dia 1 – Aidoneus, o Invisível
  Estando todos com roupas limpas e limpos também os corpos inicia-se o ritual.
1. Purificação – Enquanto o membro acende a chama dedicada a Héstia, lê o seguinte hino:
"Sagrada rainha de tudo que é sagrado,
Nós te saudamos em rito, ó Hestia,
Gloriosa filha de Cronos e Rea,a
Quem foi o fogo divino fadado.
O que pedimos, por favor, arruma:
Para os honestos, garante fortuna.
E sempre assim dançaremos diante
Do teu eterno altar cintilante”
 Em seguida acende uma vareta na chama consagrada e o apaga dentro de um pote com água limpa, ao comando:
"Kherniptomai!” (Seja esta água purificada pelo fogo sagrado.)
Tornada lustral a água, borrifa-se o altar, o que será ofertado, e as pessoas, ao comando:
  "Ó deuses, mandem embora o mal!"
  Em seguida o membro deve circular o altar, recolhendo as impurezas. A tigela é retirada das vistas para depois a água impura ser jogada diretamente na terra.
  2. Invocação ao Deus
  Trace um círculo mágico e invoque os Elementos. Depois recite o Hino para invocar o Deus:
Hino
  Pelos ciclopes seu elmo foi feito
Para invisível e imbatível tornar-se
Hades Aidoneus venha
Hades Aidoneus esteja presente
Hades Aidoneus seja bem vindo
Ouça-me grande Senhor
Honro-te neste noite de Magia
Cubra-me com teu Elmo invisível
E torna-me imbatível
Seja bem vindo.
Khaire Aidoneus.

  Ao terminar de recitar o Hino, bata com as mãos no solo.

  3. Oferendas e Libações
  Neste momento, cada membro irá fazer suas oferendas e ofertar algum liquido para Ele, dando o primeiro gole e ofertando o resto no local de preferência (recomendo jogar na Terra), fazendo a comunhão com a Divindade, dizendo.
  “A Hades Aidoneus, Sagrado seja e com seu Elmo nos esconda do perigo.”
  4. Meditação – Cada participante entra em comunhão com o Deus em prece e, se assim desejar, em meditação. Ao encerrar sua prece individual o membro deve dizer para que todos possam ouvir: Khaire Hades!
  5. Feitiços – Se desejar recomendo fazer feitiços de proteção, amuletos para tornar-se invisível de tudo que possa te prejudicar.
  6. Elevação do Cone – Eleve o Cone de Poder berrando “Khaire Hades Aidoneus”, dance, ou faça o que tiver preferência.
  7. Agradecimentos – Recitar o seguinte agradecimento.
Senhor invisível, com seu poder de proteção
Agradecemos sua presença e suas bênçãos
Continue conosco se desejar
E nos esconda do prejudicial
Rejubile-se em nossos presentes
Muito obrigado por tudo.
Khaire Hades Aidoneus!
  Todos confirmam com um: Estó! (Assim seja).

  Ao fim da cerimônia e depois de agradecer os guardiões e destraçar o círculo os membros cumprimentam-se e juntos desmontam o altar.

  
Dia 2 – Polysemantor, O que Todos Recebe
  Estando todos com roupas limpas e limpos também os corpos inicia-se o ritual.
1. Purificação – Enquanto o membro acende a chama dedicada a Héstia, lê o seguinte hino:
"Sagrada rainha de tudo que é sagrado,
Nós te saudamos em rito, ó Hestia,
Gloriosa filha de Cronos e Rea,a
Quem foi o fogo divino fadado.
O que pedimos, por favor, arruma:
Para os honestos, garante fortuna.
E sempre assim dançaremos diante
Do teu eterno altar cintilante”
 Em seguida acende uma vareta na chama consagrada e o apaga dentro de um pote com água limpa, ao comando:
"Kherniptomai!” (Seja esta água purificada pelo fogo sagrado.)
Tornada lustral a água, borrifa-se o altar, o que será ofertado, e as pessoas, ao comando:
  "Ó deuses, mandem embora o mal!"
  Em seguida o membro deve circular o altar, recolhendo as impurezas. A tigela é retirada das vistas para depois a água impura ser jogada diretamente na terra.
  2. Invocação ao Deus
  Trace um círculo mágico e invoque os Elementos. Depois recite o Hino para invocar o Deus:
Hino
Zeus Chtonico que nos guarda
Aquele que nos espera no fim da vida
De coração frio, mas confortante
Que nos aguarda sem pressão de Chronos
Hades Polysemantor
O que recebe muitos
O Senhor dos Mortos
Invoco-te com coragem
Conforta nossos corações para o dia em que nos encontremos
Mostre os mistérios de seu reino
E seja bem vindo.
Khaire Polysemantor.

  Ao terminar de recitar o Hino, bata com as mãos no solo.

  3. Oferendas e Libações
  Neste momento, cada membro irá fazer suas oferendas e ofertar algum liquido para Ele, dando o primeiro gole e ofertando o resto no local de preferência (recomendo jogar na Terra), fazendo a comunhão com a Divindade, dizendo.
  “A Hades Polysemantor, Sagrado seja e nos prepare para os fins de nossos ciclos.”
  4. Meditação – Cada participante entra em comunhão com o Deus em prece e, se assim desejar, em meditação. Ao encerrar sua prece individual o membro deve dizer para que todos possam ouvir: Khaire Hades!
  5. Feitiços – Se desejar recomendo fazer feitiços para preparar o coração e a mente para os finais e mortes (físicos ou não) que podem acontecer, aceitando mais facilmente que a Morte é algo Natural e não-maléfico.
  6. Elevação do Cone – Eleve o Cone de Poder berrando “Khaire Hades Polysemantor”, dance, ou faça o que tiver preferência.
  7. Agradecimentos – Recitar o seguinte agradecimento.
Mestre de todos os Idos
Agradecemos sua presença e suas bênçãos
Continue conosco se desejar
E nos guarde com seu poder
Rejubile-se em nossos presentes
Muito obrigado por tudo.
Khaire Hades Polysemantor!

  Todos confirmam com um: Estó! (Assim seja).

  Ao fim da cerimônia e depois de agradecer os guardiões e destraçar o círculo os membros cumprimentam-se e juntos desmontam o altar.


Dia 3 – Pluton, O Senhor das Riquezas Ocultas na Terra


  Estando todos com roupas limpas e limpos também os corpos inicia-se o ritual.
1. Purificação – Enquanto o membro acende a chama dedicada a Héstia, lê o seguinte hino:
"Sagrada rainha de tudo que é sagrado,
Nós te saudamos em rito, ó Hestia,
Gloriosa filha de Cronos e Rea,a
Quem foi o fogo divino fadado.
O que pedimos, por favor, arruma:
Para os honestos, garante fortuna.
E sempre assim dançaremos diante
Do teu eterno altar cintilante”
 Em seguida acende uma vareta na chama consagrada e o apaga dentro de um pote com água limpa, ao comando:
"Kherniptomai!” (Seja esta água purificada pelo fogo sagrado.)
Tornada lustral a água, borrifa-se o altar, o que será ofertado, e as pessoas, ao comando:
  "Ó deuses, mandem embora o mal!"
  Em seguida o membro deve circular o altar, recolhendo as impurezas. A tigela é retirada das vistas para depois a água impura ser jogada diretamente na terra.
  2. Invocação ao Deus
  Trace um círculo mágico e invoque os Elementos. Depois recite o Hino para invocar o Deus:
Hino
Com a cornucópia abundante de sementes
 Sentado em trono de Ouro
O Senhor dos Metais e grãos eu Invoco
Hades Pluton que brilha em meio a Metais
E que tudo cria com sua fertilidade
Esteja conosco neste festival
E no solo debaixo de nossos pés plante o Fruto da abundância
E seja bem vindo.
Khaire Pluton.

  Ao terminar de recitar o Hino, bata com as mãos no solo.

  3. Oferendas e Libações
  Neste momento, cada membro irá fazer suas oferendas e ofertar algum liquido para Ele, dando o primeiro gole e ofertando o resto no local de preferência (recomendo jogar na Terra), fazendo a comunhão com a Divindade, dizendo.
  “A Hades Pluton, Sagrado seja e nos abençoe com sua Fertilidade e Abundância.”
  4. Meditação – Cada participante entra em comunhão com o Deus em prece e, se assim desejar, em meditação. Ao encerrar sua prece individual o membro deve dizer para que todos possam ouvir: Khaire Hades!
  5. Feitiços – Se desejar recomendo fazer feitiços Prosperidade e Abundância.
  6. Elevação do Cone – Eleve o Cone de Poder berrando “Khaire Hades Pluton”, dance, ou faça o que tiver preferência.
  7. Agradecimentos – Recitar o seguinte agradecimento.
Senhor dos Grãos e Cristais
Agradecemos sua presença e suas bênçãos
Continue conosco se desejar
E nos traga sua Riqueza abundante
Rejubile-se em nossos presentes
Muito obrigado por tudo.
Khaire Hades Pluton!

  Todos confirmam com um: Estó! (Assim seja).

  Ao fim da cerimônia e depois de agradecer os guardiões e destraçar o círculo os membros cumprimentam-se e juntos desmontam o altar.


Dia 4 – O Ouvinte das Maldições
  Estando todos com roupas limpas e limpos também os corpos inicia-se o ritual.
1. Purificação – Enquanto o membro acende a chama dedicada a Héstia, lê o seguinte hino:
"Sagrada rainha de tudo que é sagrado,
Nós te saudamos em rito, ó Hestia,
Gloriosa filha de Cronos e Rea,a
Quem foi o fogo divino fadado.
O que pedimos, por favor, arruma:
Para os honestos, garante fortuna.
E sempre assim dançaremos diante
Do teu eterno altar cintilante”
 Em seguida acende uma vareta na chama consagrada e o apaga dentro de um pote com água limpa, ao comando:
"Kherniptomai!” (Seja esta água purificada pelo fogo sagrado.)
Tornada lustral a água, borrifa-se o altar, o que será ofertado, e as pessoas, ao comando:
  "Ó deuses, mandem embora o mal!"
  Em seguida o membro deve circular o altar, recolhendo as impurezas. A tigela é retirada das vistas para depois a água impura ser jogada diretamente na terra.
  2. Invocação ao Deus
  Trace um círculo mágico e invoque os Elementos. Depois recite o Hino para invocar o Deus:
Hino
Dos humanos recebe apenas as pragas e xingamentos
Acompanhado das Erínias Ele vem
Para devolver às línguas mentirosas
Aquilo que elas merecem
Hades das Pragas eu invoco
Pra proteger e vingar
De nossos inimigos
Mostre-nos Justiça e Poder
E seja bem vindo.
Khaire Ouvinte das Pragas e Eríneas.

  Ao terminar de recitar o Hino, bata com as mãos no solo.

  3. Oferendas e Libações
  Neste momento, cada membro irá fazer suas oferendas e ofertar algum liquido para Ele, dando o primeiro gole e ofertando o resto no local de preferência (recomendo jogar na Terra), fazendo a comunhão com a Divindade, dizendo.
  “A Hades Das Pragas, Sagrado seja e que a justiça seja feita contra todos aqueles que nos prejudicam e maldizem.”
  4. Meditação – Cada participante entra em comunhão com o Deus em prece e, se assim desejar, em meditação. Ao encerrar sua prece individual o membro deve dizer para que todos possam ouvir: Khaire Hades!
  5. Feitiços – Se desejar recomendo fazer feitiços proteção - uma ideia é fazer uma placa de madeira ou argila e escrever os desejos de justiça e proteção e ofertar à Ele em algum cemitério ou encruzilhada – ou mesmo maldições e bençãos.
  6. Elevação do Cone – Eleve o Cone de Poder berrando “Khaire Hades Das Pragas”, dance, ou faça o que tiver preferência.
  7. Agradecimentos – Recitar o seguinte agradecimento.
Deus das Maldições e das Erínias
Agradecemos sua presença e suas bênçãos
Continue conosco se desejar
E nos traga sempre sua justiça
Rejubile-se em nossos presentes
Muito obrigado por tudo.
Khaire Hades Ouvinte Das Pragas e Eríneas!

  Todos confirmam com um: Estó! (Assim seja).

  Ao fim da cerimônia e depois de agradecer os guardiões e destraçar o círculo os membros cumprimentam-se e juntos desmontam o altar.


Dia 5 – Klêidouchos, O Portador das Chaves
  Estando todos com roupas limpas e limpos também os corpos inicia-se o ritual.
1. Purificação – Enquanto o membro acende a chama dedicada a Héstia, lê o seguinte hino:
"Sagrada rainha de tudo que é sagrado,
Nós te saudamos em rito, ó Hestia,
Gloriosa filha de Cronos e Rea,a
Quem foi o fogo divino fadado.
O que pedimos, por favor, arruma:
Para os honestos, garante fortuna.
E sempre assim dançaremos diante
Do teu eterno altar cintilante”
 Em seguida acende uma vareta na chama consagrada e o apaga dentro de um pote com água limpa, ao comando:
"Kherniptomai!” (Seja esta água purificada pelo fogo sagrado.)
Tornada lustral a água, borrifa-se o altar, o que será ofertado, e as pessoas, ao comando:
  "Ó deuses, mandem embora o mal!"
  Em seguida o membro deve circular o altar, recolhendo as impurezas. A tigela é retirada das vistas para depois a água impura ser jogada diretamente na terra.
  2. Invocação ao Deus
  Trace um círculo mágico e invoque os Elementos. Depois recite o Hino para invocar o Deus:
Hino
Aquele que carrega as chaves do Inferno
Que abre as portas para oportunidades
E para os atalhos pras conquistas nos leva
Hades Klêidouchos venha
Traga suas chaves
Mostre-nos suas portas
Dê-nos as escolhas de abri-las
E seja bem vindo.
Khaire Klêidouchos.

  Ao terminar de recitar o Hino, bata com as mãos no solo.

  3. Oferendas e Libações
  Neste momento, cada membro irá fazer suas oferendas e ofertar algum liquido para Ele, dando o primeiro gole e ofertando o resto no local de preferência (recomendo jogar na Terra), fazendo a comunhão com a Divindade, dizendo.
  “A Hades Klêidouchos, Sagrado seja e que nunca deixa as portas das oportunidades se trancarem.”
  4. Meditação – Cada participante entra em comunhão com o Deus em prece e, se assim desejar, em meditação. Ao encerrar sua prece individual o membro deve dizer para que todos possam ouvir: Khaire Hades!
  5. Feitiços – Se desejar recomendo fazer feitiços de emprego, para encontrar algum lugar para morar, para encontrar oportunidades ou facilitar algum processo de algo que esteja fazendo.
  6. Elevação do Cone – Eleve o Cone de Poder berrando “Khaire Hades Klêidouchos”, dance, ou faça o que tiver preferência.
  7. Agradecimentos – Recitar o seguinte agradecimento.
Lorde das Chaves do Submundo
Agradecemos sua presença e suas bênçãos
Continue conosco se desejar
E abra as nossas portas sempre
Rejubile-se em nossos presentes
Muito obrigado por tudo.
Khaire Hades Klêidouchos!

  Todos confirmam com um: Estó! (Assim seja).

  Ao fim da cerimônia e depois de agradecer os guardiões e destraçar o círculo os membros cumprimentam-se e juntos desmontam o altar.

  
Dia 6 – Tryferós, O Amoroso
  Estando todos com roupas limpas e limpos também os corpos inicia-se o ritual.
1. Purificação – Enquanto o membro acende a chama dedicada a Héstia, lê o seguinte hino:
"Sagrada rainha de tudo que é sagrado,
Nós te saudamos em rito, ó Hestia,
Gloriosa filha de Cronos e Rea,a
Quem foi o fogo divino fadado.
O que pedimos, por favor, arruma:
Para os honestos, garante fortuna.
E sempre assim dançaremos diante
Do teu eterno altar cintilante”
 Em seguida acende uma vareta na chama consagrada e o apaga dentro de um pote com água limpa, ao comando:
"Kherniptomai!” (Seja esta água purificada pelo fogo sagrado.)
Tornada lustral a água, borrifa-se o altar, o que será ofertado, e as pessoas, ao comando:
  "Ó deuses, mandem embora o mal!"
  Em seguida o membro deve circular o altar, recolhendo as impurezas. A tigela é retirada das vistas para depois a água impura ser jogada diretamente na terra.
  2. Invocação ao Deus
  Trace um círculo mágico e invoque os Elementos. Depois recite o Hino para invocar o Deus:
Hino
Amante de Mintho e Leuce
Mas seu amor exaltou para a Senhora da Primavera
Hades Tryferós e Perséfone
Venham para meus espaço
Tragam sua paixão
E encha com bênçãos os nossos corações
Trazendo a criação e o êxtase.
Sejam bem vindos
Khaire Tryferós e Perséfone.

  Ao terminar de recitar o Hino, bata com as mãos no solo.

  3. Oferendas e Libações
  Neste momento, cada membro irá fazer suas oferendas e ofertar algum liquido para Ele, dando o primeiro gole e ofertando o resto no local de preferência (recomendo jogar na Terra), fazendo a comunhão com a Divindade, dizendo.
  “A Hades Tryferós, Sagrado seja e que seu Amor transborde em todos nós.”
  4. Meditação – Cada participante entra em comunhão com o Deus em prece e, se assim desejar, em meditação. Ao encerrar sua prece individual o membro deve dizer para que todos possam ouvir: Khaire Hades!
  5. Feitiços – Se desejar recomendo fazer feitiços para trazer amor para sua vida, amarrações, fortalecimento de uniões, crescimento de algum relacionamento.
  6. Elevação do Cone – Eleve o Cone de Poder berrando “Khaire Hades Tryferós”, dance, ou faça o que tiver preferência.
  7. Agradecimentos – Recitar o seguinte agradecimento.
Deus Apaixonado por Perséfone
Agradecemos sua presença e suas bênçãos
Continue conosco se desejar
E nos traga o Amor e a Paixão
Rejubile-se em nossos presentes
Muito obrigado por tudo.
Khaire HadesTryferós e Perséfone!

  Todos confirmam com um: Estó! (Assim seja).

  Ao fim da cerimônia e depois de agradecer os guardiões e destraçar o círculo os membros cumprimentam-se e juntos desmontam o altar.


Dia 7 – Oneiros, O Guardião dos Sonhos
  Estando todos com roupas limpas e limpos também os corpos inicia-se o ritual.
1. Purificação – Enquanto o membro acende a chama dedicada a Héstia, lê o seguinte hino:
"Sagrada rainha de tudo que é sagrado,
Nós te saudamos em rito, ó Hestia,
Gloriosa filha de Cronos e Rea,a
Quem foi o fogo divino fadado.
O que pedimos, por favor, arruma:
Para os honestos, garante fortuna.
E sempre assim dançaremos diante
Do teu eterno altar cintilante”
 Em seguida acende uma vareta na chama consagrada e o apaga dentro de um pote com água limpa, ao comando:
"Kherniptomai!” (Seja esta água purificada pelo fogo sagrado.)
Tornada lustral a água, borrifa-se o altar, o que será ofertado, e as pessoas, ao comando:
  "Ó deuses, mandem embora o mal!"
  Em seguida o membro deve circular o altar, recolhendo as impurezas. A tigela é retirada das vistas para depois a água impura ser jogada diretamente na terra.
  2. Invocação ao Deus
  Trace um círculo mágico e invoque os Elementos. Depois recite o Hino para invocar o Deus:
Hino
Aquele que reina nossos sonos
Você que protege-nos no reino dos Sonhos
Hades Oneiros Invoco-te
Venha para este espaço
Abençoe-nos enquanto dormimos
E seja bem vindo.
Khaire Oneiros.

  Ao terminar de recitar o Hino, bata com as mãos no solo.

  3. Oferendas e Libações
  Neste momento, cada membro irá fazer suas oferendas e ofertar algum liquido para Ele, dando o primeiro gole e ofertando o resto no local de preferência (recomendo jogar na Terra), fazendo a comunhão com a Divindade, dizendo.
  “A Hades Oneiros, Sagrado seja e que proteja-nos enquanto dormimos.”
  4. Meditação – Cada participante entra em comunhão com o Deus em prece e, se assim desejar, em meditação. Ao encerrar sua prece individual o membro deve dizer para que todos possam ouvir: Khaire Hades!
  5. Feitiços – Se desejar recomendo fazer feitiços para proteção no reino dos sonhos, amuletos para te proteger enquanto dorme, Filtros dos Sonhos, Travesseiros de Ervas.
  6. Elevação do Cone – Eleve o Cone de Poder berrando “Khaire Hades Oneiros”, dance, ou faça o que tiver preferência.
  7. Agradecimentos – Recitar o seguinte agradecimento.
Aquele que Governa os Sonhos
Agradecemos sua presença e suas bênçãos
Continue conosco se desejar
E nos proteja durante nossos sonos
Rejubile-se em nossos presentes
Muito obrigado por tudo.
Khaire Hades Oneiros!

  Todos confirmam com um: Estó! (Assim seja).

  Ao fim da cerimônia e depois de agradecer os guardiões e destraçar o círculo os membros cumprimentam-se e juntos desmontam o altar.


Dia 8 – Eubouleus, Deus do Bom Conselho
  Estando todos com roupas limpas e limpos também os corpos inicia-se o ritual.
1. Purificação – Enquanto o membro acende a chama dedicada a Héstia, lê o seguinte hino:
"Sagrada rainha de tudo que é sagrado,
Nós te saudamos em rito, ó Hestia,
Gloriosa filha de Cronos e Rea,a
Quem foi o fogo divino fadado.
O que pedimos, por favor, arruma:
Para os honestos, garante fortuna.
E sempre assim dançaremos diante
Do teu eterno altar cintilante”
 Em seguida acende uma vareta na chama consagrada e o apaga dentro de um pote com água limpa, ao comando:
"Kherniptomai!” (Seja esta água purificada pelo fogo sagrado.)
Tornada lustral a água, borrifa-se o altar, o que será ofertado, e as pessoas, ao comando:
  "Ó deuses, mandem embora o mal!"
  Em seguida o membro deve circular o altar, recolhendo as impurezas. A tigela é retirada das vistas para depois a água impura ser jogada diretamente na terra.
  2. Invocação ao Deus
  Trace um círculo mágico e invoque os Elementos. Depois recite o Hino para invocar o Deus:
Hino
Chamamos-te esta noite
Para seus conselhos recebermos
Com sua sabedoria ele chega
 Grande mentor das opiniões
Hades Eubouleus
O Deus do Bom conselho
Seja bem vindo.
Khaire Eubouleus.

  Ao terminar de recitar o Hino, bata com as mãos no solo.

  3. Oferendas e Libações
  Neste momento, cada membro irá fazer suas oferendas e ofertar algum liquido para Ele, dando o primeiro gole e ofertando o resto no local de preferência (recomendo jogar na Terra), fazendo a comunhão com a Divindade, dizendo.
  “A Hades Eubouleus, Sagrado seja e que proteja-nos enquanto dormimos.”
  4. Meditação – Cada participante entra em comunhão com o Deus em prece e, se assim desejar, em meditação. Ao encerrar sua prece individual o membro deve dizer para que todos possam ouvir: Khaire Hades!
  5. Feitiços – Se desejar recomendo fazer feitiços para se sair bem em estudos e testes, para tomar decisões corretas e benéficas.
  6. Elevação do Cone – Eleve o Cone de Poder berrando “Khaire Hades Eubouleus”, dance, ou faça o que tiver preferência.
  7. Agradecimentos – Recitar o seguinte agradecimento.
Grande Deus do Bom Conselho
Agradecemos sua presença e suas bênçãos
Continue conosco se desejar
E abençoa-nos com sua sabedoria
Rejubile-se em nossos presentes
Muito obrigado por tudo.
Khaire Hades Eubouleus!

  Todos confirmam com um: Estó! (Assim seja).

  Ao fim da cerimônia e depois de agradecer os guardiões e destraçar o círculo os membros cumprimentam-se e juntos desmontam o altar.


Dia 9 – Isodetês, Aquele que Julga as Almas
  Estando todos com roupas limpas e limpos também os corpos inicia-se o ritual.
1. Purificação – Enquanto o membro acende a chama dedicada a Héstia, lê o seguinte hino:
"Sagrada rainha de tudo que é sagrado,
Nós te saudamos em rito, ó Hestia,
Gloriosa filha de Cronos e Rea,a
Quem foi o fogo divino fadado.
O que pedimos, por favor, arruma:
Para os honestos, garante fortuna.
E sempre assim dançaremos diante
Do teu eterno altar cintilante”
 Em seguida acende uma vareta na chama consagrada e o apaga dentro de um pote com água limpa, ao comando:
"Kherniptomai!” (Seja esta água purificada pelo fogo sagrado.)
Tornada lustral a água, borrifa-se o altar, o que será ofertado, e as pessoas, ao comando:
  "Ó deuses, mandem embora o mal!"
  Em seguida o membro deve circular o altar, recolhendo as impurezas. A tigela é retirada das vistas para depois a água impura ser jogada diretamente na terra.
  2. Invocação ao Deus
  Trace um círculo mágico e invoque os Elementos. Depois recite o Hino para invocar o Deus:
Hino
Venha grande Julgador
Traga seu Cão de três cabeças para lhe ajudar
Avalie nossos corações
E nossa força de Dedicação
Ajude-nos a melhorar até o Dia de Nossas Mortes
Hades Isodetês e Cérbero eu os invoco
Venham nesta Noite
E sejam bem vindos.
Khaire Isodetês e Cérbero.

  Ao terminar de recitar o Hino, bata com as mãos no solo.

  3. Oferendas e Libações
  Neste momento, cada membro irá fazer suas oferendas e ofertar algum liquido para Ele, dando o primeiro gole e ofertando o resto no local de preferência (recomendo jogar na Terra), fazendo a comunhão com a Divindade, dizendo.
  “A Hades Isodetês, Sagrado seja e que a justiça Divina nos coloque onde merecemos.”
  4. Meditação – Cada participante entra em comunhão com o Deus em prece e, se assim desejar, em meditação. Ao encerrar sua prece individual o membro deve dizer para que todos possam ouvir: Khaire Hades!
  5. Feitiços – Se desejar recomendo fazer feitiços envolvendo Julgamento e Justiça, para ajudar no ganho de alguma causa judicial, para que aqueles que se foram estejam bem onde estiverem.
  6. Elevação do Cone – Eleve o Cone de Poder berrando “Khaire Hades Isodetês”, dance, ou faça o que tiver preferência.
  7. Agradecimentos – Recitar o seguinte agradecimento.
Aquele que Julga com seu Cão Infernal
Agradecemos sua presença e suas bênçãos
Continue conosco se desejar
E guarde nosso lugar em teu Reino
Rejubile-se em nossos presentes
Muito obrigado por tudo.
Khaire Hades Isodetês e Cérbero!

  Todos confirmam com um: Estó! (Assim seja).

  Ao fim da cerimônia e depois de agradecer os guardiões e destraçar o círculo os membros cumprimentam-se e juntos desmontam o altar.


Dia 10 – Aita Pateras, O Pai
  Estando todos com roupas limpas e limpos também os corpos inicia-se o ritual.
1. Purificação – Enquanto o membro acende a chama dedicada a Héstia, lê o seguinte hino:
"Sagrada rainha de tudo que é sagrado,
Nós te saudamos em rito, ó Hestia,
Gloriosa filha de Cronos e Rea,a
Quem foi o fogo divino fadado.
O que pedimos, por favor, arruma:
Para os honestos, garante fortuna.
E sempre assim dançaremos diante
Do teu eterno altar cintilante”
 Em seguida acende uma vareta na chama consagrada e o apaga dentro de um pote com água limpa, ao comando:
"Kherniptomai!” (Seja esta água purificada pelo fogo sagrado.)
Tornada lustral a água, borrifa-se o altar, o que será ofertado, e as pessoas, ao comando:
  "Ó deuses, mandem embora o mal!"
  Em seguida o membro deve circular o altar, recolhendo as impurezas. A tigela é retirada das vistas para depois a água impura ser jogada diretamente na terra.
  2. Invocação ao Deus
  Trace um círculo mágico e invoque os Elementos. Depois recite o Hino para invocar o Deus:
Hino
Grande Pai de Todos Nós
Aquele que nos conforta quando precisamos
Que está sempre conosco
Hades Aita Pateras Venha
Esteja presente hoje e sempre
Mostrando e ajudando-nos em desafios que nos ajudam a crescer
E seja bem vindo.
Khaire Aita Pateras.

  Ao terminar de recitar o Hino, bata com as mãos no solo.

  3. Oferendas e Libações
  Neste momento, cada membro irá fazer suas oferendas e ofertar algum liquido para Ele, dando o primeiro gole e ofertando o resto no local de preferência (recomendo jogar na Terra), fazendo a comunhão com a Divindade, dizendo.
  “A Hades Aita Pateras, Sagrado seja e esteja sempre conosco, Pai.”
  4. Meditação – Cada participante entra em comunhão com o Deus em prece e, se assim desejar, em meditação. Ao encerrar sua prece individual o membro deve dizer para que todos possam ouvir: Khaire Hades!
  5. Feitiços – Se desejar recomendo fazer feitiços envolvendo o Sagrado Masculino, a família, o instinto paterno.
  6. Elevação do Cone – Eleve o Cone de Poder berrando “Khaire Hades Aita Pateras”, dance, ou faça o que tiver preferência.
  7. Agradecimentos – Recitar o seguinte agradecimento.
Grande Pai de Todos nós
Agradecemos sua presença e suas bênçãos
Continue conosco se desejar
E traga sempre sua energia Paterna
Rejubile-se em nossos presentes
Muito obrigado por tudo.
Khaire Hades Aita Pateras!

  Todos confirmam com um: Estó! (Assim seja).

  Ao fim da cerimônia e depois de agradecer os guardiões e destraçar o círculo os membros cumprimentam-se e juntos desmontam o altar.


Dia 11 – Clymenus, O Temido
  Estando todos com roupas limpas e limpos também os corpos inicia-se o ritual.
1. Purificação – Enquanto o membro acende a chama dedicada a Héstia, lê o seguinte hino:
"Sagrada rainha de tudo que é sagrado,
Nós te saudamos em rito, ó Hestia,
Gloriosa filha de Cronos e Rea,a
Quem foi o fogo divino fadado.
O que pedimos, por favor, arruma:
Para os honestos, garante fortuna.
E sempre assim dançaremos diante
Do teu eterno altar cintilante”
 Em seguida acende uma vareta na chama consagrada e o apaga dentro de um pote com água limpa, ao comando:
"Kherniptomai!” (Seja esta água purificada pelo fogo sagrado.)
Tornada lustral a água, borrifa-se o altar, o que será ofertado, e as pessoas, ao comando:
  "Ó deuses, mandem embora o mal!"
  Em seguida o membro deve circular o altar, recolhendo as impurezas. A tigela é retirada das vistas para depois a água impura ser jogada diretamente na terra.
  2. Invocação ao Deus
  Trace um círculo mágico e invoque os Elementos. Depois recite o Hino para invocar o Deus:
Hino
Pelo medo ele foi rejeitado
Pelo Medo Ele foi esquecido
Hades Clymenus
Retire seu véu e mostre-se agora
Mostre-nos quem és
Retire a ignorância e o medo de nosso ser
E encha com o conhecimento dos mistérios
E seja bem vindo.
Khaire Clymenus.

  Ao terminar de recitar o Hino, bata com as mãos no solo.

  3. Oferendas e Libações
  Neste momento, cada membro irá fazer suas oferendas e ofertar algum liquido para Ele, dando o primeiro gole e ofertando o resto no local de preferência (recomendo jogar na Terra), fazendo a comunhão com a Divindade, dizendo.
  “A Hades Clymenus, Sagrado seja e ajude-nos no entendimento de Seus mistérios.”
  4. Meditação – Cada participante entra em comunhão com o Deus em prece e, se assim desejar, em meditação. Ao encerrar sua prece individual o membro deve dizer para que todos possam ouvir: Khaire Hades!
  5. Feitiços – Se desejar recomendo fazer feitiços para ajudar na compreensão mais profunda do Deus ou de algo que tenha medo, para acabar com a ignorância.
  6. Elevação do Cone – Eleve o Cone de Poder berrando “Khaire Hades Clymenus”, dance, ou faça o que tiver preferência.
  7. Agradecimentos – Recitar o seguinte agradecimento.
Senhor Velado pelo Medo
Agradecemos sua presença e suas bênçãos
Continue conosco se desejar
E retire o nosso Véu da ignorância
Rejubile-se em nossos presentes
Muito obrigado por tudo.
Khaire Hades Clymenus!

  Todos confirmam com um: Estó! (Assim seja).

  Ao fim da cerimônia e depois de agradecer os guardiões e destraçar o círculo os membros cumprimentam-se e juntos desmontam o altar.


Dia 12 – Hades
  Estando todos com roupas limpas e limpos também os corpos inicia-se o ritual.
1. Purificação – Enquanto o membro acende a chama dedicada a Héstia, lê o seguinte hino:
"Sagrada rainha de tudo que é sagrado,
Nós te saudamos em rito, ó Hestia,
Gloriosa filha de Cronos e Rea,a
Quem foi o fogo divino fadado.
O que pedimos, por favor, arruma:
Para os honestos, garante fortuna.
E sempre assim dançaremos diante
Do teu eterno altar cintilante”
 Em seguida acende uma vareta na chama consagrada e o apaga dentro de um pote com água limpa, ao comando:
"Kherniptomai!” (Seja esta água purificada pelo fogo sagrado.)
Tornada lustral a água, borrifa-se o altar, o que será ofertado, e as pessoas, ao comando:
  "Ó deuses, mandem embora o mal!"
  Em seguida o membro deve circular o altar, recolhendo as impurezas. A tigela é retirada das vistas para depois a água impura ser jogada diretamente na terra.
  2. Invocação ao Deus
  Trace um círculo mágico e invoque os Elementos. Depois recite o Hino para invocar o Deus:
Hino
Hino Orfico XVII – Para Hades
Hades, magnânimo senhor, soberano dos reinos das profundezas da sólida e firme terra, nas remotas planícies do violento Tártaro, tu és aquele que se oculta nas profundezas da noite; Zeus Khthonios ouça minhas orações, sagrado senhor, e suplico, aceite este místico hino, oh Divino soberano.
A ti ilustre rei pertencem às chaves da terra, sem as quais os Portões secretos permanecem trancados nas profundezas. Frutificador de abundancia, para nos mortais necessitados teus são os constantes cuidados. Para você, grande rei de Avernus, seu castelo sagrado, o fim e o recomeço dos Homens. Teu trono é o dilema nas planícies escuras do Hades, sempre distante e desconhecido, a terra do descanso, onde reina a escuridão, onde destituídos do ar da vida, residem espectros pálidos, em um inferno infinito, medonho, inexorável, e no terrível Aqueronte, de profundezas obscuras, lá as raízes da terra sorvem em eterna segurança.
Oh poderoso dæmon, cujo terrível decisão molda o destino futuro dos mortos, profundamente extasiado, impelido por amor, você voou até a cidade de Eleusis subindo para ver ela; Lá, em uma profunda e obscura caverna, a Dama sagrada protegida era mantida, e a ela você procurava, com Kore cativa, para tuas planícies gramíneas levou-a em sua carruagem de quatro cavalos, com o bater das rédeas, pela caverna de Atthis cujos largos portões exibem a entrada para os reinos sem dia.
De seus trabalhos e de tua arte, vem o dispersar do conhecimento visível. Tu tens o poder para todas as decisões. Oh santo, honrada luz, a ti ofereço esse hino para seu deleite: Propicie meus trabalhos místicos, e se incline para esses ritos, dando-me uma alegre vida.
Seja bem vindo.
Khaire Hades.

  Ao terminar de recitar o Hino, bata com as mãos no solo.

  3. Oferendas e Libações
  Neste momento, cada membro irá fazer suas oferendas e ofertar algum liquido para Ele, dando o primeiro gole e ofertando o resto no local de preferência (recomendo jogar na Terra), fazendo a comunhão com a Divindade, dizendo.
  “A Hades, Sagrado seja e com seu Cajado do Poder nos abençõe.”
  4. Meditação – Cada participante entra em comunhão com o Deus em prece e, se assim desejar, em meditação. Ao encerrar sua prece individual o membro deve dizer para que todos possam ouvir: Khaire Hades!
  5. Feitiços – Se desejar recomendo fazer  qualquer feitiço envolvendo Hades, talvez até um reforço dos feitiços feitos nos outros rituais
  6. Elevação do Cone – Eleve o Cone de Poder berrando “Khaire Hades”, dance, ou faça o que tiver preferência.
  7. Agradecimentos – Recitar o seguinte agradecimento.
Aidoneus, Polysemantor, Pluton,O Senhor das Pragas, Klêidouchos,Tryferós, Oneiros, Eubouleus, Isodetês, Aita Pateras, Clymenus
Agradecemos sua presença e suas bênçãos
Continue conosco se desejar
E abençoe-nos com seu Poder
Rejubile-se em nossos presentes
Muito obrigado por tudo.
Khaire Hades!

  Todos confirmam com um: Estó! (Assim seja).

  Ao fim da cerimônia e depois de agradecer os guardiões e destraçar o círculo os membros cumprimentam-se e juntos desmontam o altar.


AS FACES E SEUS SÍMBOLOS
·         Aidoneus, O Invisível – Véus, Capacetes, Elmos, Capas, Escuridão, Esconderijos, etc.

·         Polysemantor, O que Todos Recebe – Ossos, Fotografias dos ancestrais falecidos, Foices, etc.

·         Pluton, O Senhor das Riquezas Ocultas na Terra – Terra, Cornucópia, Chifres, Grãos, Cristais, Metais (Ouro principalmente), etc.

·         O Senhor das Pragas – Coisas ligadas a ódio, Raiva, Justiça, Eríneas, Forcado, etc.

·         Klêidouchos, O Portador das Chaves – Chaves, Fechaduras, Portais, Aberturas, Caminhos, etc.

·         Tryferós, O Amoroso – Fitas, Perséfone, Alianças, Álamo Branco (Leuce), Menta (Mintho), Romãs (o símbolo de casamento entre Hades e Perséfone), etc.

·         Oneiros, O Guardião dos Sonhos – Lua, Fumaça, Mascaras, Travesseiros, etc.

·         Eubouleus, O Deus do Bom Conselho – Cajado de Hades, Forcado, o Elmo, etc.

·         Isodetês, Aquele que Julga as Almas – Portões, Cérbero, Balanças, etc.

·         Aita Pateras, O Pai – Creio que essa seja a face mais “pessoal” dele, então deixo pra cada um saber o que representa “o Pai” para vocês.
·         Clymenus, O Temido – Véu, Mascaras, Fogo, Luz, etc

·         Hades – Tudo que envolve qualquer epíteto dele.


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